Procuremos o Senhor, incansavelmente, e deixemo-nos alcançar por Ele. "Não tenham medo! A vida com Cristo é uma aventura maravilhosa. Só Ele pode dar significado pleno à vida. Só Ele é o centro da história. Vivam por ele!" (João Paulo II).

Redescobrir a oração




A oração é um exercício fundamental na busca pela qualidade de vida. Nas indicações que não podem faltar, especialmente para a vida cristã, estão a prática e o cultivo disciplinado da oração. É um exercício que tem força incomparável em relação às diversas abordagens de autoajuda, como livros e DVDs, muito comuns na atualidade.
A crise existencial contemporânea, em particular na cultura ocidental, precisa redescobrir o caminho da oração para uma vida de qualidade. Equivocado é o entendimento que pensa a oração como prática exclusiva de devotos. A oração guarda uma dimensão essencial da vida cristã. Cultivar essa prática é um segredo fundamental para reconquistar a inteireza da própria vida e fecundar o sentido que a sustenta.
É muito oportuno incluir entre as diversificadas opiniões, junto aos variados assuntos discutidos cotidianamente, o que significa e o que se pode alcançar pelo caminho da oração. Perdê-la como força e não adotá-la como prática diária é abrir mão de uma alavanca com força para mover mundos. A fé cristã, por meio da teologia, tem por tradição abordar a importância da oração ao analisar a sua estrutura fundamental, seus elementos constitutivos, suas formas e os modos de sua experiência. Trata-se de uma importante ciência e de uma prática rica para fecundar a fé.

A oração tem propriedades para qualificar a vida pessoal, familiar, social e comunitária. Muitos podem desconhecer, mas ela [oração] pode ser um laço irrenunciável com o compromisso ético. É prática dos devotos, mas também um estímulo à cidadania. Ao contrário de ser fuga das dificuldades, é clarividência e sabedoria, tão necessários no enfrentamento dos problemas. Na verdade, a prece faz brotar uma fonte interior de decisões, baseadas em valores com força qualitativa.

A oração, como prática e como inquestionável demanda, no entanto, passa por uma crise por razões socioculturais. Aliás, uma crise numa cultura ocidental que nunca foi radicalmente orante. O secularismo e a mentalidade racionalista se confrontam com aspectos importantes da vida oracional, como a intercessão e a contemplação. Diante desse cenário, é importante sublinhar: paga-se um preço muito alto quando se configura o caminho existencial distante da dimensão transcendente. O distanciamento, o desconhecimento e a tendência de banir o divino como referencial produzem vazios que atingem frontalmente a existência.
É longo o caminho para acertar a compreensão e fazer com que todos percebam o horizonte rico e indispensável da oração. Faz falta a clareza de que existem situações e problemas que a política, a ciência e a técnica não podem oferecer soluções, como o sentido da vida e a experiência de uma felicidade duradoura. A oração é caminho singular. É, pois, indispensável aprender a orar e cultivar a disciplina diária da oração. Trata-se de um caminhar em direção às raízes e ao essencial. Nesse caminho está um remédio indispensável para o mundo atual, que proporciona mais fraternidade e experiências de solidariedade.

A lógica dominante da
 sociedade contemporânea está na contramão dessa busca. Os mecanismos que regem o consumismo e a autossuficiência humana provocam mortes. Sozinho, o progresso tecnológico, tão necessário e admirável, produz ambiguidades fatais e inúmeras contradições. Orar desperta uma consciência própria de autenticidade. Impulsiona à experiência humilde do próprio limite e inspira a conversão. É recomendação cristã determinante dos rumos da vida e de sua qualidade. A Igreja Católica tem verdadeiros tesouros, na forma de tratados, de estudos, de reflexões, e de indicações para o cultivo da oração, que remetem à origem do Cristianismo, quando os próprios discípulos pediram a Jesus: “Ensina-nos a orar”. É uma tarefa missionária essencial na fé, uma aprendizagem necessária, um cultivo para novas respostas na qualificação pessoal e do tecido cultural sustentador da vida em sociedade.
Dom Walmor Oliveira de Azevedo
Arcebispo Metropolitano de Belo Horizonte



FONTE: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=12681

O Jovem e a Missão


A cada dia da vida de um jovem surgem novidades, em todos os âmbitos e de todos os aspectos. Novidade, por sinal é uma palavra que acompanha lado a lado a vida do mesmo e pode causar forte entusiasmo ou fortes conflitos.
Quando um jovem se depara com a realidade do batismo no Espírito Santo os conflitos, frustrações, complexos são canalizados para atitudes surpreendentes concernentes ao anúncio do Evangelho. Aquele Jovem que antes era apático, tímido e sem perspectiva de vida encontra em Jesus um grande chamado a conversão, e a proposta de segui-lo e servi-lo se torna a cada dia mais contundente dando a ele as resposta necessárias, conforme almejava seu coração.
À medida que o jovem aumenta a intimidade com Deus, através do Batismo no Espírito Santo, o seu coração dilata cada vez mais, tornando-o sensível e dócil ao mandato de Jesus Cristo a todo batizado, que é: “Ide por todo mundo e pregai o evangelho a toda criatura” Mc 16, 15. A partir dessa experiência pessoal e gradativa inicia então na vida de um jovem batizado no Espírito Santo um discernimento vocacional, aparentemente fácil, mas profundamente importante para toda sua vida.
Ser missionário, além de ser um estado de vida, é assumir essa ordem de Jesus com veemência e convicção. Acreditando que a resposta é sua, mas o Chamado é de Deus. Sendo assim terá a consciência de que tudo está sob o controle do Grande “Eu Sou”. Aquele que é que foi, e sempre será.


FONTE: http://www.rccjovem.com.br/noticias-do-mj/7-juventude/704-o-jovem-e-a-missao.html