Procuremos o Senhor, incansavelmente, e deixemo-nos alcançar por Ele. "Não tenham medo! A vida com Cristo é uma aventura maravilhosa. Só Ele pode dar significado pleno à vida. Só Ele é o centro da história. Vivam por ele!" (João Paulo II).

O segredo da força espiritual


No exato momento em que dizemos sim ao Senhor, Sua proteção repousa sobre nós. Você é o filho a quem Deus ama!
O amor de Deus, muitas vezes, faz com que Ele sofra, como por exemplo, quando Ele procura lhe falar e você não O escuta e escapa d’Ele... quando entrega o seu amor, que Lhe é tão precioso, a coisas sem valor; isso é muito duro para o Senhor. Que deve Ele, então, fazer nessa situação?  Deve abandonar você? Eliminá-lo? O Seu amor O detém. Ele, que tudo pode, é incapaz de esquecer o quanto ama você e Lhe dá uma dor imensa só em pensar que o pode perder, que o pecado o pode destruir e tirá-lo d’Ele. O Seu coração se emociona, e Ele estremece de compaixão. 

Você é o filho a quem Deus ama, o Seu filhinho querido! Deus se lembra disso e o Seu ser se comove, se enche de ternura. No exato momento em que dizemos sim ao Senhor, Sua proteção repousa sobre nós. Porque Ele é o nosso rochedo, guardemo-nos n’Ele! Não há inimigo mais poderoso que a morte, e, no entanto, o amor apaixonado do Senhor é mais forte do que ela. Afinal, "se Deus é por nós, quem será contra nós?".  Por que duvidar? Você não precisa buscar fora de si a prova de que Ele o ama. Você mesmo é essa prova, é o Seu bem-querer que o faz existir. Por isso não olhe para fora. Quem olha para fora se distrai e se ilude. Só quem olha para dentro de si desperta para a verdade. Olhe para o seu interior, para dentro de você!
Deus o perdoa por ter se afastado e se prejudicado a si mesmo e está disposto a recomeçar com você desde o início. Não deixe o passado segurá-lo para que não perca as maravilhas que o Senhor reservou para sua vida a partir de agora. Deus o quer vivo! A Sua alegria é vê-lo cheio de vida. Você é muito querido por Deus e sua vida é mais preciosa que todos os tesouros deste mundo. Tudo é possível quando se abre o coração, quando se volta ao Senhor, porque Ele é bom e compassivo, paciente e perdoador, pronto para afastar o mal que o aflige.
"Qual é o Deus que, como o Senhor, apaga a iniqüidade e perdoa o pecado do resto de seu povo, que não se ira para sempre porque prefere a misericórdia?" (Mq 7,18). "Eu quero o amor mais que o sacrifício, e o conhecimento de Deus mais que os holocaustos" (Os 6,6). "Porque amo os meus filhos ainda que se voltem para o pecado" (cf. Os 3,1).  "No meu amor e na minha ternura, eu mesmo te livrei do perigo. Durante o passado sustentei-te e amparei-te constantemente" (Is 63,9).


Fonte: Márcio Mendes
marciomendes@cancaonova.com

Disponível em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?id=&e=16

As famílias estão ameaçadas

 
As leis devem apoiar e privilegiar a virtude e o bem. É claro que para se chegar a esse fim são necessários o sacrifício, a renúncia ao mal e a força de vontade moral. No entanto, o mundo de hoje quer “soluções fáceis e rápidas para problemas difíceis”, como dizia Paulo VI. Não quer mais saber de sacrifício nem de virtude; elimina a moral com a “ditadura do relativismo” (como ensina Bento XVI), a qual justifica qualquer comportamento, seja bom ou mau; ou seja, elimina a moral, os bons costumes, aquilo que o Catecismo da Igreja Católica ensina em sua terceira parte, o “lex vivendi”.


Sabemos que não há solução fácil e rápida para problemas difíceis; nenhum médico vai receitar apenas algumas aspirinas a quem tem um grave câncer. Não, a pessoa terá talvez que ser operada, fazer sessões de radioterapia e quimioterapia. Da mesma forma, nas doenças da sociedade também não adianta dar “aspirinas” para curar o doente; é preciso mais. Uma dessas leis negativas e perniciosas foi a Emenda Constitucional 66, publicada em julho de 2010, que extinguiu os prazos necessários para a realização do divórcio. Antes, era necessário estar separado judicialmente há um ano ou separado, de fato, por dois anos para o casal poder se divorciar”, afirma em nota a assessoria de imprensa do órgão.
Nesse período de “carência” o casal separado poderia ainda se reconciliar, pensar, amadurecer os motivos da separação, que nem sempre são tão graves. Quantos chegaram à reconciliação mediante o perdão! Mas quando a lei facilita a separação, o mal cresce e destrói mais ainda, ao invés de construir. Os cartórios de notas passaram a lavrar escrituras de divórcio em 2007, com a aprovação da lei 11.441/07, que desburocratizou o procedimento e permitiu a realização de divórcios consensuais nesses locais.




Podem se divorciar em cartório os casais sem filhos menores ou incapazes. Também é necessário que não haja litígio entre eles. Na escritura, o casal deverá estipular as questões relativas à partilha dos bens, ao pagamento ou dispensa de pensão alimentícia e à definição quanto ao uso do nome se um dos cônjuges tiver adotado o sobrenome do outro.
Por essa razão, o número de divórcios cresceu quase 50%, em 2011, em cartórios de São Paulo.
Um levantamento divulgado dia 14/3/2012 pelo Colégio Notarial do Brasil – Seção São Paulo, mostra que, em 2011, os cartórios paulistas realizaram 13.909 divórcios, número 48,3% maior em relação a 2010 – quando foram 9.377 casos. (Do UOL, em São Paulo – 14/3/2011). Chegamos diante desses números à triste conclusão já esperada e anunciada pela Igreja: a lei, em vez de fortalecer a família e o casamento, os empurra ainda mais para o abismo.


A taxa geral de divórcios registrados no Brasil atingiu em 2010 o seu maior nível em 26 anos: 1,8 para cada mil habitantes com 20 anos ou mais, de acordo com as estatísticas do Registro Civil, divulgadas pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Em 2000, por exemplo, esse índice foi de 1,2; em 2005, de 1,3. A taxa de separação (processo no qual as partes ainda ficam impedidas de formalizar uma nova união), por outro lado, caiu para o menor patamar desde o início da série histórica, iniciada em 1984: 0,5 para cada mil habitantes. Em números absolutos, foram 243.224 divórcios e 67.623 separações no país durante o ano.
É claro que esses números estão diretamente ligados à mudança da legislação, que acabou com o tempo mínimo necessário de separação para dar entrada no divórcio. Esse foi um fator decisivo para que o rompimento legal de vínculo de matrimônio entre cônjuges tivesse esse aumento tão expressivo. Em contrapartida a Igreja continua afirmando que o casamento válido é indissolúvel.


FONTE: Felipe Aquino
felipeaquino@cancaonova.com


Disponível em: http://www.cancaonova.com/portal/canais/formacao/internas.php?e=12710