Procuremos o Senhor, incansavelmente, e deixemo-nos alcançar por Ele. "Não tenham medo! A vida com Cristo é uma aventura maravilhosa. Só Ele pode dar significado pleno à vida. Só Ele é o centro da história. Vivam por ele!" (João Paulo II).

Unir meus sacrifícios aos dores de Cristo


Amados amigos missionários de Cristo, viver a semana santa é mostrar com vossas vidas que Cristo Habita em vossas Carnes e sofreu por mim e por ti, e para com toda a humanidade, pois era preciso que o filho do Homem fosse entregue aos carrascos para sofre e morrer na Cruz pela salvação da humanidade. Queridos irmãos e irmãs é nessa palavra que vamos levar para com as missões, que a semana santa é um momento único de oferecer todos os meus sacríficos, misérias, pecados, atos de impiedade, soberba, desamor com Deus e com sua igreja.

 Entretanto em meio às quedas, as dores, as tentações sou convidado neste tempo favorável para unir a minha dor, as minhas e tudo aquilo que vem me tirar da rota celeste, a dor de Cristo, sou convidado a ser um Cireneu, sendo um jovem que não tem medo de abraça e carregar a Cruz de Cristo e que não tem o receio de doar a sua vida por uma causa maior, pois por prova de tanto amor para conosco Deus Pai de infinita bondade deixou ser esmagado e humilhado seu único filho numa cruz onde se jorra sangue para com toda a humanidade para a remissão dos pecados de todos.

Como disse já em sua primeira catequese eleito o novo sumo pontífice o santo Padre o Papa Francisco “...Quando edificamos sem a Cruz e quando confessamos com Cristo sem Cruz, não somos discípulos do Senhor...", portanto amados irmãos e irmãs a cruz de Cristo é o motivo de nossa tristeza sim no dia de sexta feira da paixão, pois ela me convida ao padecer  homem velho que habita em minha carne, me despojando de meus pecados e os cravando no madeiro romano onde um senhor maior que tudo quer me fazer santo e fazer a humanidade santa, abrindo as portas do céus para com nossa vida, mas apos toda a tristeza vem a alegria pois como Nosso Senhor Jesus Cristo diz nas sagradas escrituras “...Eu destruirei este templo e reconstruirei em três dias...” onde o meu reconstruir esta na ressureição dos mortos, pois Cristo e vivo e me gera a vida a cada, a cruz pode ser um sinal de tristeza, somente no dia da sexta feira da paixão, mas a triste só compete a mim sendo para consigo um ato de vergonha pois fui um servo mal e infiel, que sou um pecador, mas que deve tomar a minha cruz com alegria e entusiasmo e desejar a unir meu sofrimento, por Cristo pois ele não foi soberbo mas obediente tão obediente que foi ate a morte de Cruz.


 Nestes dias mais uma vez eu vos digo, doem tudo de si, unam suas dores a Cristo, deixe o homem velho em ti sofre, ao ponto de sentir as chibatas, os cravos em vossas mãos, e não murmureis com a coroa de espinhos, mas que ao final deste vale de dores e lagrimas, a vossa vida tem sentido, ao qual no domingo de ressureição de Cristo eu possa dizer com Jubilo, “...rainha dos céus aleluia, por que o senhor ressuscitou verdadeiramente aleluia...” a morte não venceu, pois a vida vence a morte e minha vida velha e pecadora deve morrer com Cristo e vossa cruz, mas deve se ressuscitar dos mortos sair do meu sepulcro e ir de colisão com o mundo e trilha uma vida de santidade, de obediência a Cristo e sua igreja, do amor a virgem Maria, do docilidade com o papa e os dignos pastores que igreja os tem segundo as ordens de Cristo, pois ante dele padecer numa cruz ele se fez pão e vinho eucarístico instituído um dos mais belos sacramentos, que é o sacramento da ordem, um sacramento que tem como seu fundamento me educar na fé, a conduzir aos passos de Cristo, de me oferecer sem olhar a minha vida após o meu digno preparo, que me pela consagração do Corpo e Sangue de Cristo é me doado como alimento vivo, para me impulsionar e revigorar as minhas forças para lutar a cada dia contra o mal e ser mais verdadeiro, sendo um apostolo vivo hoje e sempre.

Que Nosso Senhor Jesus Cristo abençoes a todos vocês!

São Pio. Rogai por nós!

Ícaro Santos Rodrigues

Técnico em Edificações
CREA-MG 147544/TD
Est. Eng. Eletrica

Boletim da Santa Sé - Papa Francisco 1º

sexta-feira, 15 de março de 2013, 11h21
 
Audiência com o Colégio Cardinalício
Sala Clementina do Palácio Apostólico
Sexta-feira, 15 de março de 2013
Boletim da Santa Sé
Tradução: Jéssica Marçal

Irmãos Cardeais,
Este período dedicado ao Conclave foi repleto de significado não somente para o Colégio Cardinalício, mas também para todos os fiéis. Nestes dias sentíamos quase sensivelmente a atenção de tantas pessoas que, embora não partilhando da nossa fé, olham com respeito e admiração a Igreja e a Santa Sé. De cada ângulo da terra levantou-se fervorosas e unidas orações do Povo cristão para o novo Papa, e repleto de emoção foi o meu primeiro encontro com a multidão presente na Praça São Pedro. Com aquela sugestiva imagem do povo orando e alegre ainda impressa na minha mente, desejo manifestar o meu sincero reconhecimento aos Bispos, aos sacerdotes, às pessoas consagradas, aos jovens, às famílias, aos anciãos pela sua proximidade espiritual, tão tocante e fervorosa.
Sinto a necessidade de exprimir a minha mais viva e profunda gratidão a todos vocês, venerados e queridos Irmãos Cardeais, pela solícita colaboração à condução da Igreja durante a Sé Vacante. Dirijo a cada um uma cordial saudação, a começar pelo Decano do Colégio cardinalício, o Senhor Cardeal Angelo Sodano, a quem agradeço pelas manifestações de devoção e pelas fervorosas saudações que me dirigiu em nome de vocês. Com ele agradeço ao Senhor Cardeal Tarcísio Bertone, Camerlengo da Santa Romana Igreja, pelo seu cuidado trabalho nesta delicada fase de transição e também ao caríssimo Cardeal Giovanni Battista Re, que foi o nosso chefe no Conclave: muito obrigado! O meu pensamento também vai com particular afeto aos venerados Cardeais que, por causa da idade ou de doença, asseguraram a sua participação e o seu amor à Igreja através do oferecimento do sofrimento e da oração. E gostaria de dizer que outro dia o Cardeal Mejía teve um infarto cardíaco: ele se recupera no hospital Pio XI. Mas acredita-se que a sua saúde esteja estável, e nos enviou as suas saudações.
Não pode faltar o meu agradecimento também a quantos, em diversas tarefas, trabalharam na preparação e no desenvolvimento do Conclave, favorecendo a segurança e a tranquilidade dos Cardeais neste período tão importante para a vida da Igreja.
Um pensamento cheio de grande afeto e de profunda gratidão dirijo ao meu venerado Predecessor Bento XVI, que nestes anos de Pontificado enriqueceu e fortaleceu a Igreja com o Seu magistério, a Sua bondade, a Sua condução, a Sua fé, a Sua humildade e a Sua suavidade. Permanecerão um patrimônio espiritual para todos! O ministério petrino, vivido com total dedicação, teve Nele um intérprete sábio e humilde, com o olhar sempre voltado para Cristo, Cristo ressuscitado, presente e vivo na Eucaristia. O acompanharão sempre a nossa fervorosa oração, a nossa incessante recordação, a nossa eterna gratidão e afeto. Sentimos que Bento XVI acendeu no fundo dos nossos corações uma chama: essa continuará a arder porque será alimentada por Sua oração, que apoiará ainda a Igreja no seu caminho espiritual e missionário.
Queridos Irmãos Cardeais, este nosso encontro quer ser um prolongamento da intensa comunhão eclesial experimentada neste período. Animados por um profundo senso de responsabilidade e de grande amor por Cristo e pela Igreja, rezamos juntos, compartilhando fraternalmente os nossos sentimentos, as nossas experiências e reflexões. Neste clima de grande cordialidade e de tanto crescimento do recíproco crescimento e a mútua abertura; e isto é bom, porque nós somos irmãos. Alguém me dizia: os Cardeais são os sacerdotes do Santo Padre. Aquela comunidade, aquela amizade, aquela proximidade nos fará bem. E este conhecimento e esta abertura mútua nos facilitaram a docilidade à ação do Espírito Santo. Ele, o Paráclito, é o supremo protagonista de cada iniciativa e manifestação de fé. É curioso: isso me faz pensar. O Paráclito faz todas as diferenças nas Igrejas, e parece que seja um apóstolo de Babel. Mas por outro lado, é Aquele que faz a unidade destas diferenças, não na “igualdade”, mas na harmonia. Eu recordo aquele Padre da Igreja que o definia assim: “Ipse harmonia est”. O Paráclito que dá a cada um de nós carismas diferentes, nos une nesta comunidade de Igreja, que adora o Pai, o Filho e Ele, o Espírito Santo.
Propriamente partindo do autêntico afeto colegial que une o Colégio Cardinalício, expresso a minha vontade de servir o Evangelho com renovado amor, ajudando a Igreja a tornar-se sempre mais em Cristo e com Cristo, a videira fecunda do Senhor. Estimulados também pela celebração do Ano da Fé, todos juntos, Pastores e fiéis, nos esforcemos em responder fielmente à missão de sempre: levar Jesus Cristo ao homem e conduzir o homem ao encontro com Jesus Cristo, Caminho, Verdade e Vida, realmente presente na Igreja e contemporâneo em cada homem. Tal encontro leva a transformar homens novos no mistério da Graça, suscitando na alma aquela alegria cristã que constitui o cêntuplo doado por Cristo a quem O acolhe na própria existência.
Como nos recordou tantas vezes em seus ensinamentos e, por último, com este gesto corajoso e humilde, o Papa Bento XVI, é Cristo que guia a Igreja por meio do seu Espírito. O Espírito Santo é a alma da Igreja com a sua força vivificante e unificante: de muitos faz um corpo só, o Corpo místico de Cristo. Não cedamos nunca ao pessimismo, àquela amargura que o diabo nos oferece a cada dia; não cedamos ao pessimismo e ao desencorajamento: tenhamos a firme certeza de que o Espírito Santo doa à Igreja, com o seu sopro poderoso, a coragem de perseverar e também de procurar novos métodos de evangelização, para levar o Evangelho até os extremos confins da terra (cfr At 1,8). A verdade cristã é atraente e persuasiva porque responde à necessidade profunda da existência humana, anunciando de maneira convincente que Cristo é o único Salvador de todo o homem e de todos os homens. Este anúncio é válido hoje como o foi no anúncio do cristianismo, quando se trabalhou a primeira grande expansão missionária do Evangelho.
Queridos Irmãos, força! A metade de nós está em idade avançada: a velhice é – parece-me dizer assim – a sede da sabedoria da vida. Os idosos têm a sabedoria de ter caminhado na vida, como o velho Simeão, a velha Ana no Templo. E propriamente aquela sabedoria fez-lhes reconhecer Jesus. Doemos esta sabedoria aos jovens: como o bom vinho, que com os anos torna-se melhor, doemos aos jovens a sabedoria da vida. Vem à minha mente aquilo que um poeta alemão dizia sobre a velhice: “Es ist ruhig, das Alter, und fromm”: é o tempo da tranquilidade e da oração. E também de dar aos jovens esta sabedoria. Vocês voltarão para suas respectivas sedes para continuar o vosso ministério, enriquecidos pela experiência destes dias, tão repletos de fé e de comunhão eclesial. Tal experiência única e incomparável nos permitiu acolher em profundidade toda a beleza da realidade eclesial, que é um reflexo do esplendor de Cristo Ressuscitado: um dia olharemos para aquela face belíssima do Cristo Ressuscitado!
À potente intercessão de Maria, nossa Mãe, Mãe da Igreja, confio o meu ministério e o vosso ministério. Sob o seu olhar materno, cada um de nós possa caminhar feliz e dócil à voz do seu Filho divino, reforçando a unidade, perseverando concordemente na oração e testemunhando a genuína fé na presença contínua do Senhor. Com estes sentimentos – são verdadeiros! – com estes sentimentos, concedo-vos de coração a Benção Apostólica, que estendo aos vossos colaboradores e às pessoas confiadas á vossa cúria pastoral.
Papa Francisco

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HABEMOS PAPA!!! - "FRANCISCO 1º"


Jesus nos ensina o outro caminho: sair para dar testemunho, sair para cuidar do próximo, sair para repartir, sair para perguntar”
Luana de Oliveira
Da Redação, com agências

 

Jorge Mario Bergoglio, o Papa Francisco, nasceu em 17 de novembro de 1936, em Buenos Aires, na Argentina e é agora o primeiro Papa Jesuíta.
 
Bergoglio estudou química, mas decidiu ser sacerdote e entrou para o seminário de “Villa Devoto”. Em 11 de março de 1958, passou para o noviciado da Companhia de Jesus.
Estudou sobre a humanidade no Chile e, em 1960, voltou para Buenos Aires, onde fez licenciatura em Filosofia no colégio “Maximo San José”, na cidade de “San Miguel”. Estudou Filosofia e Teologia, tornando-se, mais tarde, professor teológico. Considerado entre muitos como um líder nato, não demorou para que a Sociedade dos Jesuítas o promovesse como provincial da Argentina.
Bergoglio foi ordenado sacerdote em 13 de dezembro de 1969; em 20 de maio de 1992, João Paulo II nomeou-o Bispo Titular de Auca e Auxiliar de Buenos Aires. Em junho desse mesmo ano, recebeu, na Catedral Primada, a ordenação episcopal. Foi promovido a Arcebispo Coadjutor de Buenos Aires em 3 de junho de 1997.
O atual Pontífice de Roma foi criado cardeal presbítero, em 21 de fevereiro de 2001, e recebeu a barrete vermelha e o título de São Roberto Belarmino. Como purpurado, Bergoglio tornou-se conhecido pela humildade pessoal, pelo conservadorismo doutrinário e pelo compromisso com a justiça social. Um estilo de vida simples contribuiu para sua reputação de humildade. Ele morava em um pequeno apartamento, em vez de residir na residência do bispo de palaciana. Agora como Papa, Francisco residirá no Vaticano.
O Novo Papa é um dos cinco filhos de um casamento italiano de classe média, formado por Mário, um trabalhador ferroviário, e Regina Sívori, uma dona de casa.
É autor de várias obras, entre as quais “Reflexões sobre a vida apostólica”, de 1986; “Meditações para Religiosos”, de 1982, e “Reflexões de Esperança”, de 1992. É membro da Congregação para o Culto Divino e para a Disciplina dos Sacramentos, bem como do Conselho Pontifício para a Família.
É apaixonado leitor de Dostoievski, Borges e autores clássicos. Gosta de tango e é aficionado por futebol.
Em contra-partida, é contra o casamento homossexual e o aborto. Durante a discussão do projeto que legalizou, na Argentina, o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o agora Papa Francisco enviou uma carta de repúdio dirigida aos quatro monastérios de Buenos Aires, na qual dizia: “Não sejamos ingênuos. Não se trata de uma simples luta política; é a pretensão destrutiva ao plano de Deus”.
“Jesus nos ensina o outro caminho: sair para dar testemunho, sair para cuidar do próximo, sair para repartir, sair para perguntar”, disse Bergoglio, ainda cardeal, comparando o conceito do catolicismo com os fariseus do tempo de Jesus.
Tradução: Thais Azevedo