Ainda que eu atravesse o vale escuro...

Em meio a tantas dificuldades podemos ver no dia-a-dia de pessoas de baixa renda, pessoas estas que na maioria das vezes são obrigadas a viver em condições precárias, sub-humanas, os colocando ate mesmo em risco de vida, encontramos ainda mais um agravante: AS CHUVAS. Nesse período do ano, tempo de chuvas constantes e fortes, podemos visualizar diversas famílias pendendo casas, moveis, familiares e todo um sonho construído. Nesse exato momento, começa a imperar um grande inimigo de Deus que se chama: MURMURAÇÂO, esta chega de mansinho, primeiro como um comentário logo após vira uma opinião, e depois arrebata o filho do pai, lançando-o em caminhos opostos aos de Jesus.

A fé é movida pela convicção, pela certeza do Deus vivo que é presença constante e sustento para toda a vida. Toda semente da dúvida, confusão ou murmuração deve ser arrancada do meio de nós, para que assim nossa fé não pereça, mas cresça cada dia mais. Quando estamos intimamente ligados ao senhor nos desapegamos de bens materiais, (Não que deixaremos de utilizá-lo, mas que em nossas vidas eles não sejam prioridade) e passamos a postar nossa confiança em um bem maior, assim como o Salmo 22 diz: “O Senhor é meu pastor, nada me faltará. Em verdes prados ele me faz repousar. Conduz-me junto às águas refrescantes, restaura as forças de minha alma. Pelos caminhos retos ele me leva, por amor do seu nome.”

É preciso confiar incessantemente no senhor, só nele que encontramos todo nosso sustento, Deus pode parecer não escutar nossas orações e súplicas num primeiro momento, mas ele sabe o que cada um de nós precisa. É preciso que oremos muito por nossos irmãos que vivem nesses locais de risco ou sob as pontes e viadutos, para que Deus possa os sustentar e dar forças nesse momento difícil em suas vidas, pelos nossos irmãos que optam por estes locais tentando tirar algum tipo de proveito; rezar pelos nossos governantes, para que busquem sempre ajudar aos mais necessitados, fazendo com que estes tenham uma vida digna, e que possam ter a dignidade um lar, enfim, rezar por todos nós, para que tenhamos sempre a consciência de que de devemos zelar pela terra, pois é dela que tiramos o nosso sustento. Ainda assim, se vier a tormenta, as tempestades, a fome, a miséria, se tudo de mim levarem, ainda confiarei; “Ainda que eu atravesse o vale escuro, nada temerei, pois estais comigo.”

Que assim seja na vida de cada um de nós!!!